O Fisker Ocean, SUV elétrico que prometia revolucionar o mercado com design inovador e recursos exclusivos, deixou uma impressão amarga na equipe do site Edmunds.
O veículo, adquirido por US$ 69.012, foi vendido após apenas 11 meses e 7.000 milhas rodadas por meros US$ 13.500, uma perda colossal de 80%.
A decisão de se livrar do Fisker Ocean veio após uma série de problemas técnicos e a crescente dificuldade de obter assistência devido à falência da empresa, declarada em junho.
“É hora de abandonar o navio”, escreveram os editores Brian Wong e Steven Ewing em um comunicado publicado em 29 de novembro.
Apesar de algumas qualidades, como boa autonomia, desempenho elogiado e o inovador modo California — que abaixa os vidros laterais e traseiros para criar uma experiência de direção ao ar livre —, os defeitos do veículo pesaram muito mais.
Entre as principais queixas estavam:
– Bateria do controle remoto que precisou ser trocada quatro vezes;
– Sistema de infotainment instável e cheio de falhas;
– Ausência de funcionalidades prometidas;
– Alertas constantes de falhas e problemas de software.
O Edmunds também citou uma análise da Consumer Reports que classificou a experiência de direção como “nauseante”, reforçando as críticas ao modelo.
“Qualquer coisa que você pudesse gostar no Ocean era rapidamente cancelada por um aviso inesperado ou uma falha de software”, escreveu o Edmunds. “Adeus, Fisker. Você não esteve aqui por muito tempo nem para bons momentos.”
O caso do Fisker Ocean serve como um exemplo de como ideias promissoras podem ser arruinadas por uma execução abaixo do esperado.
Em um mercado cada vez mais competitivo, onde consumidores buscam confiabilidade e tecnologia funcional, falhas como as do Fisker podem selar o destino de marcas emergentes.
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