Inicialmente, a Tesla Cybertruck parecia um produto que demoraria muito a dar resposta positiva ao fabricante, devido à complexidade de fabricação do veículo, com suas chapas de aço inox blindadas e arquitetura diferente.
O baixo volume de produção inicial, com entregas centradas nos clientes lançadores, não empolgava, enquanto o desafio de ampliar a fabricação da Cybertruck indicava mais atrasos adiante.
Mas, os meses passaram e, em Austin, a Tesla conseguiu regularizar a produção e a Cybertruck começou a chegar aos clientes comuns, o que agora vem a ser revelado, por Elon Musk na conferência de resultados do último trimestre, que a picape já é lucrativa.
Na época das primeiras entregas, a Tesla Cybertruck teve aumento de preços e a margem de lucro de US$ 20.000 parecia demais quando ela mesmo já era uma picape cara.
Assim, mesmo com o “Foundation Series”, as coisas não pareciam boas, visto que Musk disse várias vezes aos investidores que a produção era difícil, mas agora o próprio Elon diz que a picape já alcançou o lucro.
Não se sabe exatamente qual é o custo de produção atual para a Cybertruck e esse é um dos segredos mais bem guardados do mundo, já que nenhum fabricante de carros de fato revela o custo real de fazer um automóvel.
Segundo Musk, a capacidade de produção se mantém regular e com mais de 125.000 unidades por ano. Também não se sabe quantas delas foram entregues aos clientes, apenas que várias unidades da Cybertruck já estão rodando por aí, até no Brasil.
Mesmo assim, a Cox Automotive sugere que a Tesla possa ter vendido cerca de 16 mil unidades no último trimestre, o que é bem menos do que indica Elon Musk com a produção da empresa no Texas.
Com lucro, a Tesla Cybertruck agora dá margem para que a confiança do mercado em Elon Musk melhore, apesar de todos os pormenores que venham a envolver a marca.
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