Elon Musk quer seu Cybercab também na China, mas há um problema de trânsito; software não tem os dados das faixas de ônibus

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Elon Musk quer seu robotáxi na China, apesar da atual situação política adversa no momento. Para o bilionário e secretário do governo americano, o software do Cybercab precisa estar entre os chineses.

Musk não quer apenas expandir o serviço para o gigante asiático, mas também para outros mercados globais, o que não inclui, por ora, o mercado brasileiro.

Todavia, na China , o pessoal da Tesla está enfrentando um problema para integrar a tecnologia ao trânsito do país, as faixas de ônibus, segundo a Fortune .

Tão comuns em cidades brasileiras e outros países, as faixas de ônibus também estão presentes na China, porém, as legislações locais de trânsito nos grandes centros chineses são distintas.

Em determinados horários do dia, as faixas são liberadas para os automóveis, mas em outros períodos, são completamente proibidas para carros.

Na teleconferência aos investidores no dia 29 de janeiro, Musk teria dito: “Existem literalmente horários do dia em que você pode ou não pode estar lá, e se você entrar acidentalmente na faixa de ônibus no momento errado, recebe uma multa automática instantaneamente”.

Musk concluiu: “Então, é uma grande questão essa das faixas de ônibus na China.” Pois é, mas os carros da Tesla não são conectados o suficiente para ter tais informações a bordo?

A resposta é a segurança da China. O país estaria dificultando o acesso da Tesla a dados de alta qualidade para treinar a rede neural no trânsito local.

Isso porque Pequim restringe a transferência desses dados para o enorme data center da Tesla, conhecido como “Cortex”, localizado no Texas.

Sem esses dados, a Tesla não consegue ajustar sua tecnologia ao tráfego doméstico chinês.

Como resolver a questão? Elon explicou: “Eles atualmente não nos permitem transferir vídeos de treinamento para fora da China, e o governo dos EUA não nos deixa treinar IA na China”.

Então, concluiu: “É um dilema. Então, a maneira como estamos resolvendo isso é literalmente assistindo a vídeos de ruas da China, disponíveis na internet, e alimentando esses dados em nosso sistema de treinamento de vídeo”.

 


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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X