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O governo dos Estados Unidos continua sua ofensiva contra empresas e indivíduos que vendem ou instalam dispositivos para fraudar sistemas de emissões de veículos.
O mais recente alvo dessa campanha foi o empresário Christopher Lee Carroll, de 55 anos, condenado a 108 meses de prisão (nove anos) e obrigado a pagar US$ 3 milhões em restituição.
Carroll, residente do Missouri, foi condenado por uma longa lista de crimes, incluindo três acusações de fraude bancária, três de declarações falsas a instituições financeiras, 13 violações da Lei do Ar Limpo (Clean Air Act), uma acusação de conspiração para violar essa mesma lei e duas acusações de ameaça a testemunhas, conforme informou o Gabinete do Procurador dos EUA para o Distrito Leste do Missouri.
Os crimes ocorreram ao longo de vários anos, com início em abril de 2020.
Durante a pandemia de COVID-19, Carroll e seu sócio, George Reed, operavam uma empresa chamada Square One Group, especializada na revenda de fraudes relacionadas a contratos de timeshare.
Segundo a investigação, eles solicitaram um empréstimo fraudulento de US$ 1,2 milhão por meio do Programa de Proteção ao Pagamento (PPP), alegando falsamente que suas esposas eram donas da empresa para ocultar o fato de que Carroll já era um criminoso em liberdade condicional.
O pedido foi aprovado, mas, em vez de usar os fundos para pagar funcionários e cobrir seguros de saúde, Carroll utilizou o dinheiro para fundar uma transportadora chamada Whiskey Dix.
A fraude não parou por aí. Carroll e Reed ainda solicitaram e receberam um segundo empréstimo, no valor de US$ 1,6 milhão, embolsando cerca de US$ 660 mil em retiradas diretas para os proprietários.
Para cortar custos operacionais, Carroll ordenou a remoção dos sistemas de controle de emissões dos caminhões da Whiskey Dix, violando a legislação ambiental para economizar combustível.
Quando começou a enfrentar problemas legais, Carroll tentou forçar um funcionário a assumir a culpa por suas ações e ameaçou cortar a assistência jurídica de outro funcionário caso ele cooperasse com os investigadores federais.
O empresário realmente cumpriu a ameaça, deixando seu funcionário sem apoio legal no processo.
A investigação foi conduzida pelo FBI e pela Divisão de Investigação Criminal da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA). Enquanto Carroll enfrenta sua longa sentença, seu sócio George Reed, de 70 anos, declarou-se culpado de fraude bancária em setembro de 2022.
Reed recebeu uma pena significativamente mais branda: foi condenado a “tempo cumprido” e obrigado a pagar US$ 3 milhões em restituição em janeiro de 2025.
O caso serve como mais um alerta de que as autoridades norte-americanas seguem apertando o cerco contra fraudes bancárias e crimes ambientais, especialmente aqueles relacionados à adulteração de emissões veiculares.
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