A croata Rimac aposta firme em hiperesportivos elétricos como o Nevera, mas também tem seu braço a combustão, materializado na essência de uma obra-prima da engenharia e do ultraluxo, a Bugatti.

Nos dois extremos que movem os carros de hoje e do futuro, a Rimac só teria clientes super ricos, mas ela quer ir muto além deles, está em busca das pessoas comuns, mesmo aquelas que não possuem uma carteira de motorista.

Para estas pessoas que apenas querem ir de um ponto a outro, a Rimac desenvolveu um robotáxi chamado Verne. Trata-se de um compacto elétrico de design alemão, que chama atenção por seu enorme para-brisa, embora seu interior seja para apenas duas pessoas e mais bagagem.

A função do Rimac Verne é ser um carro autônomo que as pessoas poderão chamar pelo smartphone para irem aos seus destinos urbanos com segurança e conforto, a bordo de um veículo que dispensa o motorista.

Com duas portas pantográficas, que lembram a proposta do extinto Peugeot 1008, o Rimac Verne convida as pessoas a estarem num ambiente futurista, dotado de enorme tela de infoentretenimento com 43 polegadas.

O Verne tem ainda, além do para-brisa longo, um teto panorâmico. O ambiente tem dois bancos individuais bem largos, que reclinam e possuem apoios para pernas, permitindo que as pessoas possam dormir enquanto o caro robô da Rimac dirige até o destino.

Para sua orientação, o Rimac Verne usa nada menos que seis radares laser LiDAR, que escaneiam o ambiente a sua volta para o carro ter uma visual tridimensional do local onde está e assim possa guiar-se sem colidir com outros veículos, objetos ou pessoas.

Segundo a Rimac, seus algoritmos serão capazes de se adaptar às diferentes condições de transporte e regras de trânsito em diferentes países, mostrando o avanço da inteligência artificial ao lado da condução autônoma. O Verne só deve entrar em operação após 2026.