Como funciona o turbo de geometria variável?

turbo geometria variavel
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Já faz muitos anos que o turbo é usado nos carros como uma maneira de aumentar a potência.

A turbina já era usada em preparações desde os anos 70 e 80 em nosso país, quando em 1994, chegou ao mercado o Fiat Uno Turbo, primeiro carro turbo de fábrica no Brasil.

No ano seguinte, 1995, chegou o segundo modelo turbo de fábrica, vindo da mesma empresa, o Tempra Turbo.

Hoje, as turbinas ficaram muito mais modernas e eficientes, e o turbo de geometria variável está presente em vários modelos.

Como ele funciona?

Os turbo de geometria variável usam pás que se movem. Isso faz com que os gases de escape sejam direcionados de maneira muito precisa. Assim, o turbo funciona melhor.

Isso traz vantagens, como economizar combustível e também entregar uma resposta mais rápida aos comandos do acelerador. Também resolve o problema do “turbo lag”. Com isso, o carro funciona de maneira mais suave e eficaz em todas as velocidades.

O Turbo de Geometria Variável (TGV) inova ao ajustar o fluxo dos gases de escape. Ele muda o posicionamento das pás na turbina, o que os turbos comuns não fazem. Assim, consegue-se uma performance melhor em vários níveis de rotação.

O ajuste das pás variáveis pode ser feito direta ou eletronicamente. Isso faz com que a pressão interna se ajuste conforme necessário.

Se há pouco gás, as pás se mantêm fechadas. Isso aumenta a pressão dentro. Assim, o motor responde melhor. Já com muitos gases, as pás se abrem. Isso deixa o gás passar sem obstáculos. A finalidade é melhorar o desempenho, sobretudo em altas rotações.

Característica Turbo de Geometria Fixa Turbo de Geometria Variável (TGV)
Eficiência Limitada a faixas específicas de rotação Alta eficiência em uma ampla gama de rotações
Resposta Possibilidade de “turbo lag” Resposta imediata e ajustável
Flexibilidade Restrita a condições específicas Adaptável a várias condições de condução
Eficiência de Turbo Menor Maior

Apesar dos avanços, o Turbo de Geometria Variável (TGV) tem suas desvantagens sérias. Elas incluem uma instalação mais complexa e custos de manutenção maiores.

A complexidade do sistema do TGV precisa de muita precisão na sua construção. Isso aumenta os custos de produção. Ajustar constantemente as pás para funcionar bem usa mais as partes móveis.

Por ser um sistema avançado, precisa de óleos especiais e trocas frequentes para funcionar bem. Fazer revisões regulares também é importante.

 

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Autor: Eber do Carmo

Fundador do Notícias Automotivas, com atuação por três décadas no segmento automotivo, tem 18 anos de experiência como jornalista automotivo no Notícias Automotivas, desde que criou o site em 2005. Anteriormente trabalhou em empresas automotivas, nos segmentos de personalização e áudio.