Citroën quer trazer de volta o clássico 2CV; icônico popular francês deve voltar como um carro elétrico simples

A Renault retornou com seu clássico R5 e, de quebra, ainda resgatou o R4, seu “4 Latas”, enquanto também trabalha no próximo Twingo.

Já a Peugeot não tem nada que realmente valha a pena trazer do passado, mas a Citroën tem.

Segundo a revista inglesa Autocar, a Citroën está cogitando ressuscitar seu icônico, por vezes lendário, 2CV ou “Deux Chevaux”, que fez história e ainda é venerado em muitos lugares.

O modelo retornaria como um carro elétrico, pequeno e simples, sugerindo até se usar a plataforma Smart Car da Stellantis para reproduzir o clássico com design tendo em seu DNA o formato do original.

A questão aí é que a base do Novo C3 é grande demais para uma releitura do pequenino, embora seja essencialmente ideal para se integrar um powertrain elétrico.

Num comparativo, o Renault Kwid (se fosse do duplo chevron) seria mais aceitável nesse papel e até mesmo poderia ser, no losango, um R4 como de fato foi o carro do passado. Claro, isso numa realidade sem carros elétricos…

Mas, voltando à Citroën, o novo 2CV seria obrigatoriamente menor e mais simples que o hatch atual e uma saída provável para o icônico carrinho francês voltar é depender de um italiano.

Nesse caso, estamos falando do próximo Fiat Panda, o sucessor do atual Pandina, que surgirá em 2030 para ficar abaixo do Grande Panda.

A Stellantis pode utilizar essa base, que será compartilhada com a próxima geração do Fiat 500 em 2029, para resgatar seu clássico 2CV.

Elétrico e com pouca potência, além de oferecer uma bateria pequena, fariam dele um carro elétrico simples e barato.

Se fosse hoje, a Citroën poderia usar o projeto do Ami, que foi um dos muitos filhos do 2CV no passado e que hoje é um microcarro elétrico, focado no uso essencialmente urbano.

Mas, como sabemos, o 2CV foi o carro e a casa de muitos europeus, dentro e fora das cidades. Quem sabe este novo 2CV não sirva também à sua função original para atender Índia, Brasil e México, por exemplo.