Falaram que a Citroën seria como uma “Dacia” da Stellantis, de modo a segurar o ímpeto da romena da Renault numa faixa de mercado onde os preços são proibitivos para muitas marcas e, com a ascensão dos chineses, se torna prioritária.

Mas, diferente do que o duplo chevron apresenta de fato no Brasil e na Índia, a receita nãos erá totalmente seguida na Europa, onde fica difícil realmente converter uma marca focada na revolução estética e técnica em algo de puro baixo custo.

Isso fica evidente com a revelação do Citroën C5 Aircross Concept, proposta para a nova geração do SUV médio da marca parisiense, que vem bem expressivo e atlético, sendo feito sobre a nova plataforma STLA Medium.

Por aí, qualquer pensamento de um produto de baixo custo cai por terra e muitos agradecerão por isso, especialmente os clientes fiéis da marca. Com aerodinâmica fluida e porte adequado, o Citroën C5 Aircross Concept mostra que nem tudo está perdido.

Ele chegará ao mercado europeu com tudo o que é possível adicionar em motorização, ou seja, com motores a combustão, híbrido plug-in e elétrico puro, movendo com agilidade seus 4,65 m de comprimento e 1,66 m de altura.

Com direito a maçanetas retráteis e novo esquema visual Citroën Light Wing com barras duplas horizontais, o SUV terá tecnologia MHEV de 48V nos motores a combustão para não passar batido.

Na versão PHEV, o alcance será de 700 km, enquanto o BEV terá 680 km de autonomia. A Stellantis não revelou o interior, mas este Citroën segue o que a marca vinha fazendo ainda na época da PSA, inovando.

Sobre as formas conceituais, Thiery Kolskas, CEO da marca, diz que “95%” do que está sendo visto é o produto final, que começará a chegar aos revendedores europeus a partir de 2025.

Será que vem? Não espere por isso, dado o posicionamento da Citroën no Brasil.