O Citroën C4 Cactus deixou oficialmente o mercado, não sendo mais oferecido no site da marca parisiense no Brasil, onde chegou em atualização de meia vida porque era considerado disruptivo demais para o consumidor brasileiro.
Lançado originalmente em 2014, na França, o C4 Cactus foi cogitado para o Brasil, porém, clínicas feitas com o produto não surtiram efeito, já que o crossover era disruptivo demais para o consumidor brasileiro.
Com airbag do passageiro no teto, painel com linhas de mala de viagem antiga, alças de couro nas portas, telas de tablet no lugar de cluster e multimídia, suspensão com os batentes hidráulicos “tapete mágico”, bancos imitando os Pullman antigos e ainda banco inteiriço dianteiro, não eram coisas para a maioria.
Em um evento, fontes da PSA lançaram a questão do C4 Cactus francês e falamos exatamente isso, antes de sabermos que as clínicas haviam reprovado o crossover. Assim, a Citroën esperou até 2017, quando a atualização de meia vida trouxe um padrão mais global.
Foi aí que o C4 Cactus finalmente chegou ao Brasil, mas longe de ter partes das inovações que continuaram no produto europeu, como carroceria com chapas coladas, bancos “Pullman” e suspensão “tapete mágico”. Todavia, os Airbumps vieram discretamente.
Com motores EC5 1.6 de até 122 cavalos e 1.6 THP com até 173 cavalos, o Citroën C4 Cactus chegou em boa hora para salvar o já cansado lineup da marca por aqui, onde os C3 e Aircross já pediam para sair de cena, o que ocorreu pouco tempo depois.
Sem eles, assim como diante da ausência do C4 Lounge, o C4 Cactus passou a ser o único carro de passeio da Citroën por aqui, ostentando a antiga plataforma PF1, que agora deixa seu espaço em Porto Real para a mais moderna CMP ou Smart Car.
Belo por fora e simples demais por dentro, o Citroën C4 Cactus cumpriu sua missão e agora deixa a nova linha de baixo custo da marca, centrada no projeto C-Cubed.
Quer receber todas as nossas notícias em tempo real?
Acesse nossos exclusivos: Canal do Whatsapp e Canal do Telegram!