Citroën Basalt Feel Turbo 2025: Mais um modelo da marca com boa motorização e design, mas com acabamento interno bem simples

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A Citroën modernizou seu catálogo de SUVs com o Basalt, que é compacto e tem um preço relativamente acessível.

Com motor turbo moderno, bom design e acabamento na média, considerando a faixa de preço, o modelo pode representar boas vendas para a montadora francesa.

Avaliamos uma unidade da versão FeelTurbo e trouxemos os detalhes para você.

Partindo de R$ 112.290,00, o Basalt Feel Turbo vem de série com:

Porta USB para carregamento e dados, 2 portas USB de carregamento rápido para a segunda fileira, 6 alto-falantes, 4 airbags (frontal para o condutor e passageiro, e laterais dianteiros), ar-condicionado manual, bancos, em tecido com ajuste de altura, câmera traseira, retrovisores elétricos, ABS, controle de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa (Hill Assist), sensor de pressão dos pneus (ITPMS), rodas de liga leve de 16″, DRL com LED, painel de instrumentos digital TFT de 7″, multimídia widescreen de 10″ com espelhamento Android Auto e Apple CarPlay sem fio, volante multifuncional com ajuste de altura, transmissão CVT de 7 marchas, modo Sport e mais.

Motor turbo tem bom desempenho

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O motor de três cilindros 1.0 turbo alimentado rende 130 cv e 20,4 kgfm, sempre acoplado a um câmbio CVT que simula 7 velocidades.

O conjunto entrega um 0 a 100 km/h na casa dos 9,2s e tem velocidade máxima de 194 km/h.

O Creta faz de 0 a 100 km/h em 11,5 s e atinge uma velocidade máxima de 180 km/h.

Kicks tem o 0 a 100 km/h feito na casa dos 11,8 segundos, com velocidade máxima de 175 km/h.

O Peugeot 2008 tem aceleração de 0 a 100 km/h feita em 10,1s, com velocidade máxima de 194 km/h.

O Tracker 1.0 turbo tem o 0 a 100 km/h em 10,9s e velocidade máxima de 177 km/h.

Fastback faz o 0 a 100 km/h em 9,4 com final de 193 km/h.

O consumo de Basalt é de 8,3 km/l na cidade e 9,6 km/l na rodovia, rodando com etanol, enquanto na gasolina faz 11,9 km/l na cidade e 13,7 km/l na rodovia.

O consumo do 2008 é de 8,6 km/l na cidade e 9,8 km/l na rodovia, com etanol, enquanto na gasolina faz 12,3 km/l e 13,7 km/l, respectivamente.

O Nissan Kicks faz com etanol 7,8 km/l na cidade e 9,5 km/l na rodovia, já na gasolina são 11,4 km/l na cidade e 13,8 km/l na rodovia.

Creta, rodando com etanol, faz 8,3 km/l na cidade e 9,1 km/l na rodovia, enquanto na gasolina são 11,9 km/l e 12,6 km/l, respectivamente.

O consumo do T-Cross fica na casa dos 8,2 km/l na cidade e 10,1 km/l na rodovia rodando com etanol, 11,9 km/l na cidade e 14,3 km/l na rodovia rodando com gasolina.

Design moderno e agradável

O Basalt tem um aspecto moderno e diferente, com a traseira remetendo um pouco a um cupê.

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Na dianteira, o conjunto luminoso é dividido em duas partes (três se considerarmos os faróis de neblina tampados).

Na porção superior, o DRL comprido e estreito traz a identidade visual da marca.

Logo abaixo, o farol tem acabamento escuro nas bordas.

A grade superior tem frisos cromados e se liga ao símbolo da montadora, igualmente cromado, que fica alocado no meio da grade.

O para-choque e a grade inferior são mesclados em preto fosco e preto brilhante.

Próximo ao acabamento onde ficariam os faróis de neblina, um detalhe laranja traz destaque para o conjunto (e para a ausência do farol).

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As rodas de aro 16” têm desenho neutro e pintura prata escurecida, não chamam muito a atenção, mas também não são feias.

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Visto de lado, mostra toda a porção inferior com acabamento em plástico preto fosco.

O teto, em formato lembrando uma carroceria cupê, traz o grande charme do modelo, um pouco de esportividade e sofisticação.

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Um acabamento laranja fica no final da janela traseira, próximo à coluna “C”, e traz uma certa sofisticação.

As lanternas podem ser vistas de lado, devido às suas grandes proporções horizontais.

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Predominantemente vermelhas, possuem um rebaixo nas quinas, que proporcionam um efeito interessante.

Visto de trás, se não fosse pela altura, passaria facilmente como um sedan, com um arremate e tampa do porta-malas típicos dessa categoria.

Na tampa estão o modelo “Basalt” e a motorização “Turbo 200”, além do logo da Citroën com o meio preto e contorno cromado.

O para-choque é totalmente preto fosco.

Acabamento simples, mas até que bonito

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O acabamento não é o forte do Basalt, mas também não chega a ser um problema, dada a faixa de preço.

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Começando pelos bancos, que têm uma escolha interessante de mescla de tecidos claros e escuros, mas pecam no formato, que não é dos mais bonitos.

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As forrações de porta são basicamente pretas e construídas em plástico.

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O volante segue o já aplicado na maior parte da linha Citroën, totalmente redondo, com a caixa central quadrada e 3 raios. Definitivamente não é o mais bonito da categoria, mas não chega a ser feio.

O cluster digital é um item bem procurado pelo mercado.

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A multimídia é comprida e achatada, com bordas largas em plástico preto brilhante, tem um visual um tanto quanto ultrapassado, em especial pelas bordas.

Os difusores de ar têm um formato similar aos aplicados no C3, com dois aros cromados.

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Os difusores próximos às portas ficam montados na vertical e têm grandes proporções, além do desenho de gosto duvidoso.

Os botões de acionamento do ar-condicionado são circulares com aro cromado.

O acabamento do painel que fica em frente ao passageiro dianteiro é texturizado e infinitamente mais bonito que o aplicado no C3.

A manopla do câmbio é bonita, com acabamentos prateados.

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No banco de trás, o espaço para as pernas é bom e o teto não atrapalha, mesmo pessoas com estatura um pouco acima da média.

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O nível do acabamento se mantém igual na segunda fileira.

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O porta-malas tem bom espaço, um pouco mais profundo que alto, lembrando um pouco um sedã.

Pode vender bem

O Basalt pode ser um acerto da Citroën, visto que tem preço competitivo e versões com motor turbo.

Faz sentido comparado a alguns rivais que estão sem versões turbo disponíveis ou que custam muito mais do que valem.

Uma melhora no aspecto do interior, em especial dos bancos, multimídia e volante, pode tornar o modelo mais atrativo para o público, já que por fora é bem agradável.

Alguns itens de série a mais também são uma boa pedida, pois pelo preço o Basalt é um pouco “pelado”.

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Autor: Luca Magnani

Engenheiro mecânico na indústria automotiva, pós graduado pela Universidade da Indústria do Paraná em Engenharia de veículos elétricos e híbridos.