Cidades podem fazer mais para eletrificação reduzir impacto ambiental

ponto recarga marica
ponto recarga – foto: maricá info.

Atualmente vemos algumas disputas e discursos defendendo a eletrificação, mas não em sua totalidade.

Estão ao nível estadual, já que no federal, o governo resolveu a questão com seu programa automotivo de longo prazo.

Ainda assim, enquanto atores da política defendem interesses de certos setores da indústria, os compradores de carros e também o cidadão comum não vê a eletrificação chegar até suas cidades. Não como ela deveria chegar…

Como muito bem se sabe, a qualidade de vida não começa no país e nem em estados ou províncias, mas na própria cidade.

É nela que ações em prol de uma redução no impacto ambiental iniciam ou deveriam começar.

byd onibus
byd onibus

Para a eletrificação chegar com mais força, em qualquer dos meios existentes, algumas cidades tomaram para si ações nesse sentido, mas são muito poucas.

São Paulo, a capital, por exemplo, isentou carros eletrificados do rodízio e de sua parte no IPVA. Também exigiu que 20% da frota de ônibus da cidade sejam de elétricos. Só esse último movimento criou uma indústria que não existia.

Tomando a capital paulista como exemplo, outras capitais e cidades de porte médio ou grande seguiram o mesmo caminho, com contratos de serviços de transporte que permitem que parte da frota sejam de ônibus elétricos.

Mesmo assim, existe uma resistência que faz com que Chile e Colômbia superem o Brasil em quantidade de ônibus elétricos nas cidades.

Essa é a mesma que impede que outros municípios façam como a capital paulista, isentando carros eletrificados de sua parte do IPVA.

transito sp 1
transito sp 1

Da mesma forma, ausência de pontos de recarga públicos e pagos em zona azul ou de estacionamentos exclusivos, não incentivam ninguém a mudar para carros elétricos ou híbridos, mesmo que os tão agraciados híbridos flex.

Alguns poderiam até sugerir parcerias com concessionárias de energia para fomentar a recarga doméstica e a mudança de consumidor para prosumidor, revertendo parte do fluxo de energia para a rede e reduzindo a conta de luz.

Ainda que os Estados possam fazer mais nesse e em outros sentidos, as cidades não podem esperar pela decisão que sai das capitais, quando se pode fazer muita coisa “em casa”.

google news2Quer receber todas as nossas notícias em tempo real?
Acesse nossos exclusivos: Canal do Whatsapp e Canal do Telegram!

O que você achou disso?

Toque nas estrelas!

Média da classificação / 5. Número de votos:

Nenhum voto até agora! Seja o primeiro a avaliar este post.




unnamed
Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X