![ponto recarga marica ponto recarga marica](https://images.noticiasautomotivas.com.br/img/f/ponto-recarga-marica-1200x797.webp)
Atualmente vemos algumas disputas e discursos defendendo a eletrificação, mas não em sua totalidade.
Estão ao nível estadual, já que no federal, o governo resolveu a questão com seu programa automotivo de longo prazo.
Ainda assim, enquanto atores da política defendem interesses de certos setores da indústria, os compradores de carros e também o cidadão comum não vê a eletrificação chegar até suas cidades. Não como ela deveria chegar…
Como muito bem se sabe, a qualidade de vida não começa no país e nem em estados ou províncias, mas na própria cidade.
É nela que ações em prol de uma redução no impacto ambiental iniciam ou deveriam começar.
![byd onibus byd onibus](https://images.noticiasautomotivas.com.br/img/f/byd-onibus.jpg)
Para a eletrificação chegar com mais força, em qualquer dos meios existentes, algumas cidades tomaram para si ações nesse sentido, mas são muito poucas.
São Paulo, a capital, por exemplo, isentou carros eletrificados do rodízio e de sua parte no IPVA. Também exigiu que 20% da frota de ônibus da cidade sejam de elétricos. Só esse último movimento criou uma indústria que não existia.
Tomando a capital paulista como exemplo, outras capitais e cidades de porte médio ou grande seguiram o mesmo caminho, com contratos de serviços de transporte que permitem que parte da frota sejam de ônibus elétricos.
Mesmo assim, existe uma resistência que faz com que Chile e Colômbia superem o Brasil em quantidade de ônibus elétricos nas cidades.
Essa é a mesma que impede que outros municípios façam como a capital paulista, isentando carros eletrificados de sua parte do IPVA.
![transito sp 1 transito sp 1](https://images.noticiasautomotivas.com.br/img/f/transito-sp-1.jpg)
Da mesma forma, ausência de pontos de recarga públicos e pagos em zona azul ou de estacionamentos exclusivos, não incentivam ninguém a mudar para carros elétricos ou híbridos, mesmo que os tão agraciados híbridos flex.
Alguns poderiam até sugerir parcerias com concessionárias de energia para fomentar a recarga doméstica e a mudança de consumidor para prosumidor, revertendo parte do fluxo de energia para a rede e reduzindo a conta de luz.
Ainda que os Estados possam fazer mais nesse e em outros sentidos, as cidades não podem esperar pela decisão que sai das capitais, quando se pode fazer muita coisa “em casa”.
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