BYD e GWM estão se destacando no mercado brasileiro, mas outras marcas chinesas estão chegando e com elas, projetos de produção local para fugir do imposto de importação que, até 2026, será de 35% para elétricos e híbridos.
Por aqui, o Estado de São Paulo é o mais sondado por empresas chinesas dispostas a montar seus veículos no país e elas estariam de olho em fábricas já existentes na região.
Segundo o site UOL, montadoras como a chinesa GAC, por exemplo, estão de olho em plantas antigas instaladas em São Paulo e que ainda operam com seus proprietários originais.
No caso da GAC, a montadora chinesa estaria dividida entre as plantas da Honda e da Toyota, localizadas em Sumaré e Indaiatuba, respectivamente.
A informação sobre a Honda surpreende, já que a empresa japonesa não teria indicado o fechamento de sua planta na região da Grande Campinas.
Consultada, a Honda disse que “não confirma negociações envolvendo suas unidades fabris de automóveis.”
Já no caso da Toyota, se sabe oficialmente que a planta será fechada em 2026, com a produção programada para ser encerrada ao final deste ano.
Nesse caso, a produção do Corolla será transferida para Sorocaba, onde o sedã já deve reiniciar sua vida na próxima geração.
A Toyota, ao ser procurada, respondeu que “não teve qualquer conversa com a GAC sobre a destinação da fábrica de Indaiatuba”.
Na China, a GAC mantém joint ventures com as duas montadoras japonesas e o caminho para aquisição de uma das plantas seria mais fácil.
Em Sumaré, a Honda produz peças e motores, tendo transferido sua produção de automóveis para Itirapina.
Além das duas fábricas citadas, São Paulo tem ainda a planta da Caoa Chery em Jacareí, que não está operando e que seria alvo de outra chinesa, a Omoda Jaecoo, que pertence à Chery.
A empresa estaria em negociação com a CAOA, que produz carros da Chery em Anápolis, Goiás.
Fábricas desativadas como da Ford em Taubaté e da Mercedes-Benz em Campinas, estariam fora do radar das chinesas.
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