
A Xpeng registrou no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) o modelo P7+, que é a versão mais focada no conforto e espaço da linha P7 da marca, focando em consumidores que buscam um sedã elétrico com ênfase em conforto e tecnologia.
Ao contrário dos modelos mais esportivos e personalizados, como o P7 e o P7i, o P7+ prioriza um interior espaçoso, capaz de acomodar um bom volume, o que o torna ideal para famílias.

Seu design elegante, com linhas fluidas e um perfil fastback, também contribui para sua estética sofisticada.
O grande destaque do P7+ é seu sistema de direção autônoma “Eagle Eye”, que usa somente visão computacional para fornecer direção totalmente autônoma, sem a necessidade de LiDAR, como a Tesla.

Este sistema é composto por 26 sensores e dois chips Nvidia Orin-X, um avanço significativo na tecnologia de direção autônoma.
A Xpeng afirma que esse sistema oferece uma vantagem competitiva em relação a outros concorrentes que ainda dependem de LiDAR, como o Xiaomi SU7.

Com um alcance de até 710 km, o P7+ é alimentado por duas opções de bateria (60,7 kWh ou 76,3 kWh) e possui uma plataforma elétrica de 800 volts, compartilhada com outros modelos da marca, como o G6 e o G9.
O interior oferece recursos como uma tela sensível ao toque de 15,6 polegadas, assentos com massagem e aquecimento, e uma experiência de condução confortável para todos os passageiros.

Com preço posicionado entre 200.000 e 300.000 yuans (R$ 157.600 a R$ 236.400), o P7+ enfrenta a concorrência acirrada de outros sedãs elétricos, como o Model 3 da Tesla e o SU7 da Xiaomi, que dominam esse segmento.
Para se destacar, a Xpeng precisa garantir um preço competitivo e evidenciar a eficácia de seu sistema de direção autônoma baseada em visão.

O sucesso do Xpeng P7+ será fundamental para consolidar a marca no mercado de sedãs elétricos e atrair um público mais amplo, mas será que vem? Esperamos que sim.

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