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A União Europeia abriu uma nova frente ocidental contra os carros da China com uma sobretaxa para veículos elétricos do gigante asiático que queiram entrar no continente, onde inclusive a Turquia fez o mesmo movimento para deter os chineses.
Com até 38,1% de sobretaxa, a Comissão Europeia atingiu em cheio importantes players chineses no cenário europeu, especialmente a SAIC, dona da marca MG, a conhecida Morris Garages.
Ainda que tenha demora anos para ser reconhecida novamente no Reino Unido, a MG encontrou seu lugar ao sol da Europa quando o carro elétrico entrou em evidência e o MG 4 rapidamente alçou voo em vários mercados do bloco.
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Com vendas em alta e detonando concorrentes locais, o MG 4 se tornou a personificação do carro elétrico na Europa, arrancando elogios de mídias especializadas de renome, assim como fez o MG 6 no passado.
Na Europa, como uma marca inglesa, a MG se sentiu em casa novamente e até lançou uma perua elétrica, a MG 5. Com isso, a SAIC nem precisou reativar a abandonada fábrica de Longbride, em Birmingham.
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Contudo, a guerra declarada, na atualidade, pode fazer com que as remessas da SAIC para a Europa sejam desviadas, visto que a marca inglesa terá de recolher 48,1% de imposto de importação lá, quase metade do preço do carro com a soma da tarifa regular de 10%.
Outras chinesas já estão fazendo isso e o destino é o Brasil, além de outros mercados da América Latina. Com mais de uma dúzia de iniciativas por aqui, ter o país como um dos destinos da SAIC parece lógico e viável.
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Ainda que tenha a Índia, diferente de outras chinesas, a MG poderia chegar ao Brasil com seus carros elétricos para compensar a eventual queda nas vendas na Europa, até que uma planta nova seja erguida lá.
A empresa demonstrou interesse nesse caso, mas demandará tempo. Já por aqui, o país está aceitando bem os chineses, porém, para não recolher 35% de imposto após 2026, será necessário localizar a produção, demandando um bom investimento, mas a SAIC tem capital para isso, já que é uma das maiores montadoras da China.
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