China já domina 76% do mercado global de carros elétricos e híbridos plug-in; e eles querem mais

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Recentemente, vimos um navio da BYD desembarcando aqui mais de 5,5 mil carros elétricos e híbridos plug-in, assim como sabemos que a marca domina os eletrificados no mercado nacional.

Tanto a China se tornou o maior exportador do mundo de veículos, como agora um estudo aponta que o país tem nada menos que 76% do mercado global de carros elétricos e híbridos plug-in.

Segundo dados da consultoria Rho Motion , 3/4 do mercado global de eletrificados plugados estão nas mãos de marcas chinesas ou de estrangeiras no país asiático.

Isso porque as vendas ocorrem dentro e fora do país, mas também indica que a China encontrou uma nova rota para sua atual “Frota do Tesouro”, abastecida quase que exclusivamente por GNL…

Mesmo com a blindagem americana, com taxas de 10% para a China e 25% para seus vizinhos, os chineses querem mais e não precisarão efetivamente de entrar nos EUA.

O que pode acontecer é uma certa resistência europeia quando o fluxo de carros exportados dos EUA reduzir drasticamente com sua taxa de 25% que Washington quer aplicar sobre o continente.

Esse isolacionismo comercial dos EUA deve impedir mais investimentos da China no México, porém, na Europa, o alvo será maior por conta da demanda reprimida com uma sobretaxa americana.

Países como Brasil, Índia, México, Vietnã e alguns países africanos são alguns dos alvos das montadoras chinesas, que já dominam locais improváveis, como a Etiópia, já praticamente um império do carro elétrico.

Como as montadoras americanas, em especial Ford e GM, deixaram de investir em parte dessas regiões, as montadoras chinesas aproveitam o vácuo, mas no lugar de colocar carros comuns, introduzem eletrificados.

Este também é o caso da Colômbia, onde a BYD tem um portfólio ainda mais popular que no Brasil, porém, este último e a Índia são os maiores mercados desse grupo, embora o México agora tenha alguma importância.

O motivo é que no México, se a tarifa de 25% vigorar continuamente, o impacto negativo em sua indústria será enorme e as chinesas podem aproveitar isso para aumentar o tamanho do mercado local.

Os chineses conseguem produzir carros baratos o suficiente para o consumidor mexicano comprar e, com fábricas adquiridas de montadoras que se mudaram para os states, a coisa pode beneficiar o mercado doméstico e os outros 40 parceiros do país.


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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X