Antes tarde do que nunca? Talvez, mas essa pode ser uma ação que não terá efeito por muito tempo… Nos 45 do segundo tempo do governo Biden, os carros elétricos sul-coreanos passaram a ter direito ao crédito de US$ 7.500 dado por Washington aos carros elétricos.
Modelos da Kia, Hyundai e Genesis agora são elegíveis para obter o incentivo fiscal federal americano, que assim permite um bom desconto para o consumidor ser impulsionado a comprar um veículo elétrico.
Todavia, as coisas podem mudar rapidamente para os carros elétricos coreanos a partir do dia 20 de janeiro, quando Donald Trump assumir novamente a Casa Branca. Ele já prometeu em campanha política que eliminará o crédito federal de US$ 7.500.
Trump não quer nenhum incentivo para carros elétricos e isso eliminará também a chance de carros elétricos coreanos conseguirem manter o incentivo. Dessa forma, não só continuarão a ter seus preços atuais, como podem até pagar mais imposto para entrar.
O motivo é que os EUA e a Coreia do Sul possuem um acordo de livre comércio com isenção de tarifa para carros feitos no país asiático, mas com Trump buscando elevar as taxas de importação de várias origens, não seria estranho esse acordo ser revisto.
Além da Hyundai e Kia, fora a marca Genesis, a Coreia do Sul envia aos EUA carros da General Motors, com destaque para os Chevrolet Trailblazer e Trax, que são projetos de origem chinesa.
Embora o alvo atual de Trump seja o México, com pensamentos estranhos relacionados ao Canadá, o presidente eleito deve rever outros acordos, além de taxas atualmente praticadas, como no caso da União Europeia.
Uma coisa é certa, não há como os EUA garantirem a produção de todos os carros que consomem, visto que boa parte das fábricas da Big Three já foram fechadas e o México, assim como o Canadá, seguem como enorme suporte.
Da mesma forma, bilhões e bilhões de dólares das montadoras americanas, aplicados em carros elétricos, não podem ser simplesmente cancelados por Trump sem que a conta seja paga e, nesse caso, sabemos bem que a pagará no final e não será o presidente.
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