Os carros da Fiat e da Hyundai ficaram mais fracos na linha 2025 e mostram como as regras ambientais pressionam cada vez mais os automóveis a combustão em meio ao processo de eletrificação mundial.
A perda de potência foi verificada em alguns modelos da Fiat equipados com motor GSE 1.3 Turbo, sendo eles a picape Toro e o SUV Fastback.
Nos dois, a potência do propulsor caiu de 185 cavalos no etanol e 180 cavalos na gasolina para 176 cavalos nos dois combustíveis.
O que não mudou na dupla da Fiat é o torque, que se manteve em 27,5 kgfm, porém, este caiu de 1.750 rpm para 1.500 rpm.
Na gama da marca italiana, os modelos Pulse Abarth e Fastback Abarth usam o mesmo motor, mas a potência continua a anterior, de até 185 cavalos.
Já na Hyundai, os modelos HB20 1.0 TGDI e Creta 1.0 TGDI continuam com seus 120 cavalos, mas agora somente com etanol.
Na gasolina, a potência caiu desse patamar para 115 cavalos, com as duas potências mantendo o torque de 17,5 kgfm, segundo a revista Autoesporte.
No site da Hyundai, informações sobre os dois modelos foram suprimidas, com o aviso de “a página que você está procurando não pode ser encontrada”.
Houve também aumento de 200 rpm na potência máxima do motor Kappa 1.0 MPI do HB20, passando para 6.200 rpm tanto no etanol quanto na gasolina.
Mas, por que ficaram mais fracos? A resposta é a resolução ambiental Proconve L8, que reduz os limites para emissão de monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx) e particulados.
Dessa forma, alguns fabricantes foram obrigados a reduzir a cavalaria de seus motores para atender às regras.
A Stellantis também reduziu a potência do GSE 1.3 Turbo nos modelos da Jeep, sendo eles Renegade, Compass e Commander.
Há alguns anos, para o L7, a Fiat viu os motores Firefly 1.0 e 1.3 perderem de 1 a 2 cavalos, com os atuais começando em 71 cavalos no 1.0 e 98 cavalos no 1.3 litro.
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