Após as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul, uma nova preocupação acomete o governo do Estado, o abandono de uma enorme frota de veículos nas ruas, estradas e residências em quase toda a região, segundo a CNN.

Com 454 cidades afetadas de um total de 497, o RS agora vê ameaça sanitária e ambiental com a quantidade de carros que continuam pelas vias e garagens gaúchas, sendo necessário que estes veículos com perda total, sejam recolhidos e reciclados.

Todavia, para que isso seja feito, os proprietários precisam dar baixa nesses veículos que não possuem mais recuperação e que afetam o meio ambiente e a saúde pública.

O motivo é que veículos abandonados nas ruas possuem produtos químicos que podem contaminar o solo e as águas, assim como acabam servindo de depósito de água para proliferação de doenças, como a dengue através do mosquito Aedes aegypti.

Sobre essa imensa frota, considerada entre 5% e 10% de todos os veículos registrados, sabe-se que uma boa parte é segurada e o destino desses veículos será definido pelas seguradoras.

Já os carros sem seguro, precisam ter a baixa feita pelo proprietário no Detran-RS para que depois o veículo possa ser recolhido para um dos 420 centros de desmanche e reciclagem.

Nesses centros, certificados e autorizados pelo Detran-RS, o veículo terá as peças que poderão ser reaproveitadas recolocadas no comércio de peças usadas com certificação de origem, coibindo assim o mercado clandestino e dando mais segurança em muitos gaúchos que precisarão reparar seus veículos afetados pelas águas.

Aliás, várias peças usadas com procedência, são eventualmente usadas por seguradoras, na falta de componentes originais. Além da baixa, o proprietário pode requerer a restituição proporcional dos impostos pagos em 2024, como o IPVA, sendo feita na Secretaria da Fazenda (Sefaz-RS).

Quando as peças não reutilizáveis, existem empresas credenciadas pelo governo do RS para ser feita a reciclagem correta.