A BYD iniciará a produção do modelo Song Pro Flex no Brasil em 2025, sendo ele o primeiro híbrido flex nacional da marca chinesa, que chegará em agosto do próximo ano num processo de montagem completa.
Todavia, antes disso, em março, o processo partirá em SKD, com kits semidesmontados, de modo a acelerar a produção e evitar o pagamento de mais tributos, que aumentarão em julho de 2025.
Desenvolvido com engenharia brasileira na China, o BYD Song Pro Flex chegará ao mercado nacional com bom nível de conteúdo localizado e com propulsor 1.5 aspirado, que atualmente entrega 98 cavalos na gasolina.
Com potência combinada ainda desconhecida, o BYD Song Pro Flex partirá com mais força sobre o Toyota Corolla Cross Hybrid, que só deve virar PHEV em 2026 ou em sua próxima geração.
O Song Pro Flex pode ter ainda duas opções de bateria Blade, como o modelo atual e outros ajustes necessários para rodar com o combustível vegetal, assim como modificações para torná-lo ainda mais atraente..
Além disso, a BYD revelou que sua fábrica em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, terá pelo menos 109 mil trabalhadores em 2025, mas devendo chegar a 20 mil funcionários em 2026.
Em meio à polêmica envolvendo as empreiteiras que fazem parte da fábrica, a BYD busca mostrar como está comprometida com a produção nacional, onde também fará o Dolphin Mini, além de Dolphin, Song Plus, Yuan Plus e King.
Com R$ 5,5 bilhão de investimento nos próximos anos, a BYD quer produzir inicialmente 150.000 carros por ano em Camaçari, mas o projeto já contempla duplicar a linha de produção, chegando assim a 300.000 carros.
Tendo sua planta de produção na Bahia, a BYD se concentrará mais na fabricação dos modelos de maior volume, importando então os produtos mais caros de seu portfólio no país.
A BYD não revelou ainda se a picape Shark será feita no país, já que o México parece tentador demais em termos tributários.
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