Atualizado, BYD Dolphin agora tem God's Eye C e visual renovado; hatch é o carro elétrico mais vendido no Brasil

A BYD apresentou na China a versão reestilizada do Dolphin, seu hatchback elétrico compacto de sempre que agora traz a condução semiautônoma de Nível 2 God’s Eye C, a versão mais simples da tecnologia, mas com 29 sensores a bordo.

Ele agrega 12 câmeras, 5 radares e 12 sensores ultrassônicos, permitindo funções avançadas de assistência ao motorista, incluindo a função Navigation On Autopilot (NOA) em vias rápidas e futuramente para ambientes urbanos.

O Dolphin 2026 recebeu um design frontal mais agressivo, com faróis maiores e para-choques redesenhados para um visual mais esportivo.

Na traseira, as lanternas agora adotam a assinatura luminosa “nó chinês”, um detalhe já presente em outros veículos da marca.

A gama oferece três versões, todas com tração dianteira. A configuração de entrada traz um motor de 95 cavalos e uma bateria LFP de 45 kWh, entregando até 420 km de autonomia no ciclo CLTC.

A opção intermediária tem um motor de 177 cavalos com a mesma bateria, alcançando 410 km de alcance. Já a topo de linha conta com um motor de 204 cavalos e uma bateria de 60 kWh, permitindo rodar até 520 km no ciclo CLTC.

O novo Dolphin mede 4,28 metros de comprimento, 1,77 metros de largura e 1,57 metros de altura, além de entre-eixos de 2,70 metros, mantendo as proporções da versão europeia e da brasileira.

O interior do Dolphin 2026 conta com um painel de instrumentos digital de 8,8 polegadas e uma tela central de 12,8 polegadas.

Ele adicionou um carregador sem fio reposicionado do painel para o túnel central, liberando espaço na cabine, ganhando também um compartimento térmico para bebidas quentes e frias.

A BYD ainda não revelou preços oficiais para o novo Dolphin 2026 com o God’s Eye C, mas espera-se que ele continue sendo uma das opções elétricas mais acessíveis da marca, com seu preço começando em 99.800 yuans ou R$ 79.900, mas sem a tecnologia.

O Dolphin renovado deve manter sua competitividade nos mercados internacionais, consolidando a presença da BYD entre os líderes da eletrificação automotiva. Vem? Ele é o elétrico mais vendido do Brasil e, naturalmente, virá.