O Aston Martin One-77 é um dos modelos mais exclusivos já criados pela marca britânica, sendo um verdadeiro ícone do design e da engenharia automotiva.
Lançado em 2009, o supercarro veio equipado com um imponente motor V12 de 7.3 litros e um visual que levou a identidade da Aston ao extremo.
Apenas 77 unidades foram vendidas, cada uma custando mais de um milhão de dólares. Pelo menos, essa era a história oficial.
Recentemente, descobriu-se que existe um 78º exemplar do One-77.
Este modelo, que começou sua vida como um protótipo de desenvolvimento, foi restaurado e vendido nos Estados Unidos, tornando-se um dos exemplares mais rodados do modelo.
O One-77 que não deveria existir
Esse One-77 extra foi utilizado extensivamente para testes, sendo exibido no Goodwood Festival of Speed e conduzido em diversas pistas ao redor do mundo durante o desenvolvimento do carro.
Ele chegou a atuar como safety car no Aston Martin Racing Le Mans Festival antes de sofrer um pequeno incêndio.
Em 2017, já acumulava 23.835 milhas e, nesse período, um colecionador da marca propôs à Aston Martin restaurá-lo.
A restauração foi meticulosa e incluiu a substituição de diversos componentes visuais, como a grade dianteira, o difusor, as rodas e todo o interior do veículo.
No entanto, a mecânica permaneceu original, com o motor e a transmissão intocados.
Manutenção digna de um supercarro
Rodar com um carro tão exclusivo tem seu preço – e ele é alto. Com cerca de 25.000 milhas no hodômetro, esse One-77 acumulou uma lista impressionante de reparos caros.
Segundo o canal High Mileage Reviews, especializado em veículos de alto desempenho, a substituição da bomba do ar-condicionado custou absurdos 45 mil dólares, enquanto o motor do limpador de para-brisa saiu por 10 mil dólares.
Além disso, os controles dos espelhos apresentaram falhas, assim como o sistema retrátil do GPS, embora o custo desses consertos não tenha sido divulgado.
Apesar dos custos elevados, o dono atual continua utilizando o carro, algo raro para um modelo tão exclusivo.
Esse exemplar já rodou mais do que as três unidades atualmente à venda ao redor do mundo, provando que, para alguns entusiastas, um supercarro deve ser apreciado na estrada e não apenas guardado como peça de coleção.
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