O Renault Kwid está mais caro e o último aumento de preços do subcompacto expõe a máxima de que carro novo barato nunca existiu no Brasil. O hatch autointitulado “SUV” já está nos R$ 80 mil e isso é péssimo para ele…

O subcompacto teve aumento de R$ 1.500 na versão Zen, opção de acesso do pequeno hatch, que passou de R$ 74.950 para R$ 76.090. A versão intermediária pulou de R$ 80.490 para R$ 81.990, alta de R$ 1.500.

Por fim, a topo de linha Outsider agora sai por R$ 82.090, com alta no mesmo valor, já que antes custava R$ 80.590. Assim, o Kwid fica mais exposto às ações de outras marcas, como a Citroën com o Novo C3.

Hoje, o C3 Live 1.0 MT sai por R$ 77.590, tornando assim o hatch francês com cara de SUV, tecnicamente mais barato, já que a diferença de R$ 1.500 pode ser compensada por um carro de maior espaço interno, porta-malas superior e motor mais potente.

O valor do C3 Live não é promocional, o que torna o Kwid ainda mais desvantajoso. Outro ponto é que o Fiat Mobi, seu rival de sempre, continua a custar R$ 74.990 na versão Like e R$ 77.990 na Trekking.

Por aí, o Kwid, que agora é o único hatch de fato no portfólio da Renault, precisaria reunir mais atributos para compensar, mas não há para onde correr com ele. Seu projeto só contempla a eletrificação plena e mais nada.

O Kwid E-Tech permanece com seu preço congelado em R$ 99.990, mas a marca prepara sua atualização e também deverá mexer no modelo flex logo mais.

Mesmo assim, o Kwid continua a ser um dos carros mais emplacados do Brasil, com 50.032 unidades vendidas de janeiro a novembro de 2024.