O SUV Dodge Durango se tornou o último sobrevivente da marca equipado com o lendário motor Hemi V8.
E, para surpresa de muitos, a Dodge anunciou que continuará produzindo esses motores até 2025, revertendo a decisão anterior de encerrá-los em dezembro de 2024, tudo graças à alta demanda de mercado.
O Durango 2025 será oferecido com duas opções de motores V8. O primeiro é o Hemi 5.7 litros naturalmente aspirado, que entrega 360 cavalos de potência e 54 kgfm de torque.
O segundo, e ainda mais impressionante, é o Hemi 6.2 litros supercharged, que gera incríveis 710 cavalos e 89 kgfm de torque. Apesar da extensão da produção até 2025, a Dodge ainda não divulgou uma data final específica para o término desses motores.
Embora a decisão de prolongar a vida do Hemi V8 mostre que ainda há espaço para motores potentes no mercado, o futuro da Dodge e da Stellantis parece caminhar para a eletrificação e alternativas mais eficientes.
Com a saída do ex-CEO Carlos Tavares, conhecido por seu posicionamento contrário aos motores V8, existe uma possibilidade de que o próximo comando do grupo traga mais flexibilidade para manter a tradição.
Ainda assim, os custos elevados de produção e as multas relacionadas às emissões dificultam a continuidade dos V8s.
Os pedidos para o Durango 2025 já estão abertos, com opções que vão desde a versão GT, equipada com motor V6 de 3.6 litros e preço inicial de US$ 43.590, até as variantes SRT Hellcat, como a Hammerhead e Brass Monkey, que partem de US$ 115.315 com o motor Hemi 6.2 litros supercharged.
Todos os preços incluem uma taxa de destino de US$ 1.595.
O atual Durango deve encerrar sua produção no final de 2025. Um modelo sucessor já foi apresentado a concessionários, e foi descrito como “drasticamente diferente” do atual.
É improvável que o próximo SUV continue oferecendo a opção de motor V8, considerando o movimento global da Stellantis para motores menores e eletrificação.
Com o Durango 2025, a Dodge oferece aos entusiastas a oportunidade de aproveitar a potência e o charme do Hemi V8 por mais um tempo.
Com 89 kgfm no 6.2 litros, o SUV garante desempenho impressionante e uma experiência que remonta ao auge da era dos motores a combustão.
Se este for realmente o adeus ao Hemi, ele será lembrado como um marco de potência e história automotiva.
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