Segundo a ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), o mercado nacional registrou alta de 89% nas vendas de carros eletrificados em 2024, com a entidade considerando os tipos 100% elétricos (BEV), híbridos plug-in (PHEV), híbridos puros (HEV), híbridos a gasolina/álcool (HEV Flex), e micro-híbridos e híbridos moderados (MHEV).
A ABVE informa que foram vendidos 177.358 veículos eletrificados entre janeiro e dezembro de 2024, ante 93.927 unidades de 2023. Em dezembro, foram emplacados 21.634 eletrificados.
Todavia, ainda existe uma polêmica envolvendo os micro-híbridos, sendo no caso se podem ser considerados eletrificados ou não, por terem bateria de 12 volts e sem tração elétrica.
A ABVE explica que, sem esses modelos, que somam 3.828 unidades, o crescimento do setor cai para 85%. Ricardo Bastos, presidente da entidade, comentou ao site Automotive Business: “Para a ABVE, é importante manter o foco na eletrificação real, ou seja, no crescimento da nossa indústria, na contribuição ao meio ambiente, nas vantagens econômicas efetivas e no esclarecimento do consumidor quanto ao que ele pode obter de retorno de cada uma das tecnologias”.
Bastos defende a separação dos números. Ele disse: “Temos que considerar a separação das estatísticas desses modelos provenientes dos veículos que efetivamente podem ser considerados eletrificados”.
Dos tipos oferecidos no mercado, confira abaixo os mais vendidos:
- PHEV: 64.009 (36%)
- BEV: 61.615 (34,7%)
- Flexibilidade HEV: 20.277 (11,4%)
- MHEV: 16.185 (9,1%)
- VHE: 15.271 (9,1%)
Já entre os Estados e Capitais , São Paulo lidera a eletrificação no país, sendo consideradas ainda as regiões abaixo:
Estados
- São Paulo: 24.435
- Distrito Federal: 16.061
- Rio de Janeiro: 12.841
- Paraná: 12.056
- Santa Catarina: 11.500
Capitais
- São Paulo: 56.819
- Distrito Federal (Brasília): 16.061
- Rio de Janeiro: 7.864
- Belo Horizonte: 6.226
- Curitiba: 6.182
Com números impressionantes para um segmento que era um nicho logo após a pandemia, o Brasil deve ampliar ainda mais as vendas de eletrificados em 2025, com a nacionalização de vários players importados e a chegada de novas marcas chinesas.
A produção nacional, mais uma substancial entrada de importados e alguns incentivos especiais isolados, garantirão um novo recorde este ano.
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