O Salão do Automóvel 2025 deve ser menor do que o esperado para muita gente e a decepção com a ausência de várias marcas deve marcar o semblante dos visitantes da mostra.
Isso porque marcas como BMW, Kia, Volvo, entre outras, que também fazem parte da Abeifa, associação de importadores que também reúne fabricantes, não estarão presentes.
Segundo a entidade, ouvida pelo site Automotive Business, o custo para quem é importador será 60% maior que para quem é fabricante no país.
José Luiz Gandini, presidente da Kia Brasil, revelou detalhes de uma conversa com a RX, empresa organizadora do evento paulistano.
Gandini disse: “Eu gostaria de participar porque estivemos em todos desde que chegamos ao Brasil. Mas está difícil porque, primeiro, estão praticando preços e condições diferenciadas para quem tem e quem não tem fábricas no Brasil”.
O empresário afirmou: “A área disponível para quem tem fábrica é de 500 m² e para quem não tem é de 400 m², e isso já incluindo BYD e GWM como fabricantes. Existe também um limite de 120 m² por área construída”.
José Luiz Gandini completou: “O número máximo de carros que poderão ser expostos é de quatro ou, no máximo, cinco. Então, eu gostaria de participar, mas fica inviável nesta condição. Não tem lógica. As condições precisam ser iguais para todo mundo”.
Não é somente Gandini, que também faz parte da Abeifa e já foi presidente da associação algumas vezes, que está insatisfeito com a organização do salão para 2025.
O atual presidente da Abeifa e da Volvo Cars, Marcelo de Godoy, afirmou: “Como Volvo, não vamos entrar e, como Abeifa, não temos a intenção de participar. Então, por enquanto, vamos ficar fora disso”.
Programado para voltar ao Pavilhão de Exposições do Anhembi, na Zona Norte de São Paulo, o Salão do Automóvel 2025 deve ocorrer de 22 de novembro a 1 de dezembro.
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