A Honda está redefinindo sua estratégia de produção nos Estados Unidos, criando fábricas mais flexíveis e preparadas para atender qualquer demanda do mercado, seja por veículos elétricos, híbridos ou a combustão.
Com sua nova geração de plantas produtivas em Ohio, a empresa aposta em processos altamente adaptáveis, permitindo que a fabricação de diferentes tipos de veículos ocorra simultaneamente, sem a necessidade de mudanças drásticas na linha de montagem.
Um dos pilares dessa transformação é o chamado “megacasting”, um processo avançado de fundição de alumínio que permite a produção de diversos componentes estruturais, incluindo caixas de bateria para modelos elétricos e híbridos.
Esse método, diferente do “gigacasting” adotado por algumas concorrentes, oferece maior versatilidade, podendo ser reconfigurado para fabricar desde peças para motores a combustão até estruturas para veículos elétricos, dependendo da demanda do momento.
A flexibilidade se estende à fábrica de Marysville, que passou por uma reformulação completa para adotar um sistema modular inovador.
Agora, em vez de uma linha de montagem fixa, pequenos veículos autônomos transportam peças entre estações, permitindo que a Honda produza diferentes tipos de carros lado a lado.
Seja um lote grande de híbridos, uma produção limitada de elétricos ou uma remessa específica de modelos a combustão, a empresa pode ajustar sua fabricação rapidamente para acompanhar as tendências do mercado.
Essa capacidade de adaptação coloca a Honda em uma posição privilegiada, garantindo que sua estrutura produtiva não fique refém de uma única tecnologia. A empresa reconhece que a eletrificação está crescendo, mas sabe que a transição para os elétricos ainda está em fase inicial.
Por isso, segue investindo no desenvolvimento de baterias de estado sólido para o futuro, ao mesmo tempo em que mantém aberta a possibilidade de continuar produzindo híbridos e até motores convencionais, caso o mercado exija.
Com essa abordagem, a Honda não apenas reduz riscos, mas também garante que suas fábricas estarão sempre preparadas para atender qualquer cenário automotivo, seja qual for a direção que a indústria tomar nos próximos anos.
[Fonte: The Drive]
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