A partir de hoje, entra em vigor aumento de até 13% de imposto para carros elétricos e híbridos

carros chineses porto exportação
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Os carros elétricos e híbridos agora têm de recolher mais no caso do imposto de importação, reduzindo assim sua vantagem comercial diante dos concorrentes nacionais, em especial os produtos de origem chinesa.

Em janeiro, híbridos e elétricos passaram a recolher mais nas alíquotas de imposto de importação, com aumento considerável nos períodos de julho de 2024 a junho de 2025, assim como deste ponto até junho de 2026.

Após julho de 2026, a alíquota será de 35% tanto para elétricos e híbridos, mas agora em julho, o aumento nas alíquotas foi considerável, com os híbridos passando de 12% para 25%, mais que dobrando o percentual a ser recolhido.

Já os carros híbridos plug-in passaram de 12% para 20% na alíquota do imposto, assim como os carros elétricos foram de 10% para 18% agora em julho. Agora, com tarifas entre 18% e 25%, os eletrificados só terão as alíquotas atualizadas em julho de 2025.

Mesmo com esse aumento das alíquotas do imposto de importação, nem todo mundo está satisfeito com a situação do mercado. A Anfavea quer a antecipação da alíquota final que só vigorará a partir de 2026.

O motivo é o aumento da importação de carros chineses, afetando diretamente a produção nacional, uma vez que parte da demanda interna é atendida com os importados e não com nacionais.

A Abeifa se manifestou contra a ideia da Anfavea, alegando quebra de regra, o que colocaria novamente o Brasil na lista negra de alguns fabricantes, que buscam previsibilidade para investir aqui.

O que se espera é que o governo federal mantenha as alíquotas, conforme havia planejado e vem sendo executado. A medida mostra que o país amadureceu e os R$ 130 bilhões de investimentos no setor, são também um voto de confiança dos fabricantes.

Já a partir de julho de 2025, os híbridos sobem para 30% de imposto de importação, enquanto os híbridos plug-in saltarão para 28%, com os carros elétricos assumindo 25% dessa tributação que, para ser eliminada, é necessário ter produção nacional.

Nesse caso, marcas como BYD e GWM já se apresentam com instalações que ainda não produzem no país, prometendo para os próximos meses, os primeiros carros eletrificados nacionalizados.

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X