A bateria de seu carro elétrico deve ser usada para alimentar a residência; aumento da vida útil pode chegar a 9% segundo pesquisador europeu

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caoa chery tiggo 8 plug in hybrid 4Muitas casas hoje em dia possuem painéis solares em seus telhados e várias delas não possuem um carro elétrico na garagem, mas seus proprietários são sérios candidatos a ter um automóvel com uma enorme bateria em seu quintal.

Ainda assim, nem todo mundo explora seu carro elétrico como deveria e não usam o veículo como um enorme powerbank em dias de blecaute ou mesmo para aproveitar melhor a energia convertida das placas no telhado.

Segundo o pesquisador alemão Robert Kors, do Instituto Fraunhofer, a bateria pouco utilizada pode se tornar “preguiçosa” com o tempo. Ele explica que manter em funcionamento é o ideal para manter a carga e até estender sua vida útil.

A ideia é que a bateria do carro elétrico pode servir como uma reserva de energia importante para a residência, mas não somente em caso de blecaute, devendo ela armazenar parte da energia obtida pelas placas solares e em seguida alimentar a casa.

Kors diz que, no lugar de um caro banco de baterias de lítio, mais eficientes que chumbo-ácido, criado para armazenar a energia dos painéis solares, o carro elétrico surge como a melhor opção, dispensando o investimento no primeiro.

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Usando a tecnologia de fluxo bidirecional de energia, o V2H, o dono da casa pode não só compensar a alimentação da residência com a rede externa, como também manter seu carro elétrico ativo enquanto estiver na garagem.

Kors explica que, no uso “bidirecional” de baterias de automóveis, é tecnicamente necessário mudar algo na conexão através da qual o veículo elétrico é carregado, e nem todos os carros são capazes de “dar” sua energia para outro lugar.

A porta de carregamento em si não é um grande problema e só pode custar algumas centenas de euros a mais do que a porta “normal”. Ela ainda precisa de ajustes na tensão e o custo pode subir 10%.

Por conta disso, algumas marcas são preferíveis com tecnologias como V2H e V2G (para a rede externa), como Volkswagen e Renault, na Europa . Aqui, a BYD e GWM oferecem carregamento bidirecional (foto).

[Fonte: DW ]

 

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X